Vai cuidar da sua vidinha... É mole?





Para saber o que é bullying primeiro precisamos saber a diferença entre os sentidos de inconveniente e importuno. Ser inconveniente remete a ser grosseio, inapropriado ao momento, podendo até mesmo à rejeição ser para o próprio bem do inconveniente. Um exemplo, minha querida afilhada me liga numa hora inapropriada, casei-me com bandidos perigosos e estou refém. Como alertá-la para não visitar-me? Basta dizer: você não me convém!


Já o importuno é o bandido que obriga, infelicita, impõe a presença mesmo sabendo-se indesejável. Figura-se como um torturador psicológico. Todavia, nas máscaras das personas, o que isso tem a ver com bullying? Tudo! 


Ora, vejamos: A criança nasceu em uma casa em que morava mamãe, papai, vovó e titia. Mamãe era surtada, papai o melhor sofá, vovó a bolha de amor, titia faladeira. Papai era gordinho, vovó era gordinha, Mamãe era magrinha sarada, titia normal. Conclusão a criança preferia o leite condensado da canequinha da vovó ao leite materno do peito da mamãe. Sair do colo do papai de jeito nenhum, que medo! Tão fofinho e tão gostoso. 


Consequência disto, a criança consciente de seu ego preferiu ser gordinha gostosa, mas mamãe não gosta de gordinho. Mamãe na verdade sente falta é do vovô “veinho” que deixou lá na roça, magro, com cheiro de feijão, com a pele riscada de sol. 


Mamãe quer obrigar filhinha ser magra e ter outro ego, ou seja, colocar a máscara e se esconder atrás do armário. O casal se separa, mas filhinha insiste, quer vovó e papai. Não se importa de ser chamada de baleia, até prefere ser a Moby Dick. 


Aqueles que chamam filhinha de baleia, mas querem ficar com ela, só para colocar outro ego no lugar, gostam de importunar, também são inconvenientes, entretanto estes praticam bullying. Por que? Porque não tem uma preocupação genuína com a felicidade da filhinha, querem apenas atender às necessidades e desejos pessoais.


Filhinha não quer ter corpão sarado para seduzir, “cruzar”, procriar e fazer o gado do vovô da roça. Filhinha nem mesmo quer fazer amor de papai e mamãe: filhinha quer fazer amor de vovó. 


Eis na briga de foice que a roça grande ganha. Passam-se algumas primaveras e filhinha se revolta: detesta secador de cabelo, não quer ter cabelo comprido, prefere o curtinho, pentear cabelo pra que? Pra ganhar escovada? Não, filhinha quer é jogar bola, fazer embaixadinha. Nos primeiros anos escolares, filhinha conhece a menina mais bonita da escola. Eis que surge a mania dos beliscões. Saí fora essa é minha e ninguém tasca! Deu problema? Deu! Era inconveniente a uma sociedade intolerante, em que muitos homossexuais cometem suicídio, perseguidos por “grupos” de extrema direita, ou seja, neonazistas. Essas coisas não podem ser espalhadas aos ventos, os neonazistas estão atentos ao menor descuido, por pouco um cidadão inocente morre por doença “suspeitíssima”, um acidente fatal, ou até mesmo que se faça parecer suicídio, ou seja, obrigando ao suicídio pela perseguição brutal.


Um caso mais ou menos recente aconteceu nos Estados Unidos, em que jovem americano se suicidou após ter seu vídeo exposto na internet. Rapaz que pediu um pouco de privacidade a seu colega de quarto, acabou sendo filmado pelo outro em cenas de sexo com outro rapaz. Como ele mantinha oculta sua preferência sexual, ao se ver exposto acabou suicidando. Trata-se de um crime que está ganhando frequência nos dias atuais o cyberbullying.


Outro crime cibernético recente (maio de 2012) ganhou os telejornais do mundo inteiro, foi o caso da atriz brasileira Carolina Dieckmann, que teve suas fotos íntimas divulgadas na internet por um hacker invasor de celular. Felizmente este crime obteve um saldo positivo. Além da polícia localizar os criminosos, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei “Carolina Dieckmann”, contra crimes cibernéticos.


Além de tornar crime a invasão de máquinas, a lei também estabelece pena de até um ano de prisão para "quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde programa de computador" com objetivo de causar dano. O objetivo é punir quem cria e dissemina vírus de computador e códigos maliciosos empregados para o roubo de senhas, por exemplo.


Quando a invasão ocorrer para obter mensagens de e-mails, a proposta prevê pena maior - de seis meses a dois anos, além de multa. A proposta não prevê punição penal para o acesso a sistemas fechados para testes de segurança.


Portanto, seus hackers malignos, importunos e inconvenientes, não se submetam à grosseria de Carolina sob “pena” de punição. Pois esta é uma grosseria politicamente correta!

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