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Mostrando postagens de agosto, 2013

O tempo passa, o tempo voa...

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Nasci na década de 70, beiro aos quarenta anos, se fossem outros os tempos talvez pudesse me considerar uma senhora, todavia os tempos são outros: a expectativa de vida no mundo inteiro subiu, incluindo de nós brasileiros. Conquanto, uma pergunta ecoa no ar: Estamos preparados para viver mais? Houve para isto prévio planejamento? Alguns dizem que “a velhice pode ser um prêmio ou pode ser um castigo, depende da forma como você se prepara”, não sei de quem é a autoria, mas concordo em partes com esta frase. Em partes porque acredito que o autor tenha se esquecido de dois detalhes importantes: acaso e destino, estas duas variáveis que nos fogem o controle. Acaso: “Se acaso me quiseres, Sou dessas mulheres Que só dizem "sim!", Por uma coisa à toa, Uma noitada boa, Um cinema, um botequim.”! Na estrofe da música “Folhetim”, de Chico Buarque, o acaso significa eventualidade, ou seja, um acontecimento incerto ou imprevisto. Ora, nem tudo segue a risca o que foi pla

Bullying e ensino público no Brasil

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Que drama se tornou o assunto bullying depois das políticas educacionais do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) no contexto dos anos entre 1992-2008. Neste período grandes progressos foram alcançados no que tange ao acesso a diferentes níveis de ensino e da reorganização do sistema educacional promovida a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.  Entretanto, vale destacar, que o ponto forte de adesão das comunidades envolvidas foi sem dúvida alguma o programa educacional Bolsa Escola, idealizado por Cristovam Buarque enquanto reitor e professor da UnB no ano de 1986. Antes de tudo, quero deixar claro que o objetivo deste artigo não é fazer críticas frente aos programas de inclusão educacional, longe disto, a minha intenção é apenas abrir o debate. Costumo dizer que a base da educação vem do berço, ou seja, da família, do pai, da mãe ou responsável direto pela criação dos filhos. Por que falo disso, e o que tem a ver a inclusão educacional com a pr

Amar ao próximo como a “si” mesmo.

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Papa Francisco em coletiva:"Quem sou eu para julgar os gays?" Num passado não muito distante, o garoto - “cabra macho”- por ser macho, para provar sua virilidade tinha que passar pelas “tias”. O menino valente não podia entrar na adolescência sem conhecer bordel. Em Belo Horizonte, os mais famosos situavam-se na Rua Guaicurus, seus personagens ficaram famosos nos romances de Roberto Drummond. Mas e os “efeminados” como ficavam? Recorriam às igrejas? E as meninas que não simpatizavam com os rapazes? Viravam freiras?? Hoje, os homossexuais ainda enfrentam muitas barreiras e preconceitos, mas já houve tempos piores, em que muitos eram perseguidos e cometiam suicídio.  Todavia, historicamente nunca fomos tão abertos ao diálogo com as diferenças. Marca mais importante dos novos tempos com certeza é o fato do primeiro presidente afrodescendente americano, Barack Obama, apoiar a causa gay.  Um presidente negro já é um avanço na luta das minorias, o que se