COMPORTAMENTO

Intolerância não, mas tudo nem é admissível:
Não posso, ou talvez possa, mas não convém!




Até em que ponto devemos ser tolerantes? Existem limites?  Já dizia Platão na Grécia Antiga: “A punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus”.


Ora meus caros, nem tudo é permitido ao homem que vive em sociedade. Claro, cada sociedade ditas suas normas e estas devem ser obedecidas sob a pena de punição. O que também não significa intransigência, todavia, há sim regras para a tolerância. 

Quando devemos ser tolerantes?

De acordo com fontes documentais, a tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que determina o nível de consentimento diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.

O conceito de tolerância se aplica em diferentes campos:

Tolerância social: postura de uma pessoa ou de um grupo social perante aquilo que é diferente de seus valores morais ou de suas normas.

Tolerância civil: divergência entre a legislação, a sua aplicação e a impunidade.

Tolerância segundo Locke : «parar de combater o que não se pode mudar».


Tolerância religiosa: atitude respeitosa e pacífica perante as diversas manifestações de fé.

Tolerância farmacológica ou medicamentosa: diminuição da responsividade a um fármaco, ou seja, a diminuição do efeito farmacológico com a administração repetida da substância.

Tolerância técnica: margem de erro aceitável (Tolerância (engenharia)), ou capacidade de resistência a uma força externa.

Tolerância em gestão de riscos: constitui o nível de risco aceitável normalmente definido por critérios pré-estabelecidos.

Nos itens acima, portanto, algo admissível em sociedade. Porém... Consultando o pai dos burros:

Quando a intolerância nos convém? 

"A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro." Para entender a frase é necessário fazer a distinção das duas terminologias:

Liberdade e libertinagem são dois conceitos que muitos se utilizam de maneira inadequada. Os dois são bifurcados no procedimento de tomada de decisão do ser humano, e descortinam as atitudes de cada indivíduo perante determinadas situações.

A liberdade incide no direito de se comportar segundo a sua própria vontade, partindo do pressuposto que essa conduta não influenciará negativamente outra pessoa. Conforme a filosofia, a liberdade é a independência, autonomia e espontaneidade do ser humano.


Não obstante, a libertinagem é obra do uso incorreto da liberdade, uma vez que evidencia irresponsabilidade. Quem age com libertinagem, demonstra não se importar com os resultados decorrentes de seu comportamento.  A libertinagem pode ser explicada pela falta de regras. Assim sendo, alguém que bebe e depois dirige, é um exemplo de pessoa cuja atitude revela libertinagem, pois está colocando a sua vida e a vida dos outros em risco. Os atos de agressão e violência também não devem ser tolerados.

A ilustre frase  "A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro.", conferida ao filósofo inglês Herbert Spencer, sugere que a verdadeira liberdade respeita o próximo, e os seus direitos.

Na Bíblia, em 1 Coríntios 6:12, o apóstolo Paulo revela: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.

Ao contrário disso, a libertinagem ostenta um pensamento diverso: "Eu posso fazer tudo o quero, não interessa a ninguém e nada pode me impedir." Um libertino é alguém desobediente, egoísta, mal educado, escravo de seus desejos. Por esse motivo, a libertinagem é a principal causa das barbáries. Entretanto, o oposto, a liberdade, certifica ao indivíduo uma convivência saudável, harmônica com o próximo, independente do grupo social, raça ou credo que este pertencer. 


Fontes: 
1- Wikipédia, a enciclopédia livre
2 - http://www.significados.com.br.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MEDICINA

QUEM SOU EU?

ECONOMIA