ECONOMIA E MEIO AMBIENTE

Por que os Estados Unidos é país de primeiro mundo?


Deputado federal Newton Cardoso já defendia,
nos anos 80, o uso do xisto betuminoso
Nos findos anos 70, início dos anos 80, o então deputado federal Newton Cardoso, alias, mesmo cargo que ocupa nos dias atuais, já defendia o uso do xisto betuminoso para fins energéticos.

Sabe-se que o gás de xisto é considerado um combustível até duas vezes mais limpo que o carvão mineral. O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de xisto betuminoso, todavia, mal utilizadas.

Os Estados Unidos apostam no gás de xisto como substituto do petróleo e do carvão na fase de transição rumo às energias limpas, e não é atoa,  que a revista “Time” dedicou uma de suas capas ao recurso natural, sob o título “Esta rocha poderia energizar o mundo”.

E nós brasileiros, até hoje, ainda estamos na contramão, discutindo os rumos do petróleo na camada do pré-sal e lidando com a alta do etanol.

Vale lembrar, o gás xisto polui menos, mas polui, e é preciso rigor quanto a fiscalização. Mas, de novo: é muito mais limpo que o carvão mineral! Aí, entra aquela história da sustentabilidade.


O empresário mineiro, Rubens Menin,
chama atenção para os problemas da economia mundial
Outro antenado a essas questões, o empresario mineiro da construção civil, Rubens Menin, publicou recentemente em seu twitter as seguintes informações: 

"Dakota Norte/USA produz mais de 1 milhão de barris petróleo/dia proveniente do Xisto e está vendendo abaixo US$50/barril. Onde vai chegar"?

"Queda preço petróleo parece que é caminho sem volta, pelo menos por enquanto. Bom para o mundo. Bom para o Brasil"??

"Queda preço petróleo atinge Petrobras e pré-sal e vai mudar dinâmica econômica mundial. Apesar dos problemas, resultado final será positivo".

Bom, boas previsões, conquanto, até agora a gasolina brasileira ainda continua uma das mais caras do mundo, e a Petrobras passa por uma grande crise, o que abala sua credibilidade junto ao mercado internacional. 

Mas por que estou falando disso? 


Temos petróleo, etanol e hidrelétricas, e não damos conta do recado
Bom, constantemente somos assombrados pela ameaça de apagão, apesar de nossas grandes reservas de recursos. Grande parte da nossa energia é extraídas de nossas hidrelétricas (fonte de energia renovável), e "pasmem", a seca veio nos assombrar! "Pasmem" sim, oras um país com a nossa magnitude, tão rico em recursos naturais. Parece até humor negro! 

A verdade é que o nosso país, apesar de ser uma das grandes economias mundiais, ainda enfrenta problemas de terceiro mundo. 

Nós temos água em abundância, mas não tratamos das nossas águas. Ok, usamos hidrelétricas , mas usamos mal, e enfrentamos a seca. A verdade é que já deveríamos está correndo atrás de outras fontes de energia limpa, tais como: solar e eólica. 

E quanto ao saneamento público? 


A situação é ainda mais dramática, o Brasil ocupa 112º posição em ranking de 200 países. Estamos lá trás no quesito saneamento. Sétima economia do mundo, o país aparece muito atrás de nações da América Latina — como Argentina, Uruguai e Chile —, de países árabes como Omã, Síria e Arábia Saudita, e até de nações africanas, como o Egito. Segundo os dados, figura entre Tuvalu e Samoa.
Saneamento básico: um problema de terceiro mundo

O estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, publicado com exclusividade pelo GLOBO, aponta, pela primeira vez, as nações que mais avançaram nos últimos 12 anos, a partir do ano 2000. Ou seja, não significa que os países à frente do Brasil no levantamento sejam necessariamente mais desenvolvidos hoje em termos de saneamento, mas, sim, que conseguiram melhorar mais no período analisado. O estudo mostra inclusive que, no país, houve queda no ritmo da expansão do saneamento. Nos anos 2000, era de 4,6% ao ano. Nesta década, está em 4,1%. O país avança, mas é aquém do necessário.

E o problema também é de saúde pública, uma vez que a falta de água potável e rede de esgoto causa problemas de saúde de toda ordem. Aquela velha história, "em casa de ferreiro o espeto é de pau", somos ricos em recursos naturais, mas não sabemos utilizá-los. 

Quando a questão é ambiental, a verdade é que deveríamos dar o exemplo, mas não o fazemos. E será que a culpa é mesmo dos nosso políticos? O povo tem feito a sua parte? Olha eu citei dois nomes de brasileiros importantes que fazem diferença para o país, um político, Newton Cardoso (PMDB), e outro, Rubens Menin (MRV), empresário da setor da construção, setor este de grande importância para nós brasileiros. E eu e você, temos feito diferença para o desenvolvimento da nação?

Fica a reflexão! 







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