CIÊNCIA

Ondas de Rádio nos contam o passado!





Fósseis antigos emitem ondas de rádio do passado, e é assim que se descobre a datação de elementos inclusive da Era Pré-histórica. O passado deixa rastro de eletromagnetismo, rastro fantasmagórico... Assim, quem nos conta suas idades são os próprios fantasmas... De dinossauros, de múmias, de plantas e minerais.

O rastro do movimento de tudo no universo é passado... esse rastro existe num campo eletromagnético negativo (ou seja, de elétrons)... Sim, com equipamentos certos, poderemos fazer um raio x e medir imagens e sons antepassadas...

O que possibilita isso, quimicamente falando, é o Carbono 14... Mas o que é o Carbono 14?


O carbono-14, C14 ou radiocarbono é um isótopo (dois ou mais átomos de um mesmo elemento) radioativo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque apresenta número de massa 14 (6 quarks e 8 nêutrons). Este isótopo apresenta dois nêutrons a mais no seu núcleo que o isótopo estável carbono-12.

1: Formação do carbono-14.

2: Decaimento do carbono-14.

3: A equação de "igualdade" é para organismos vivos, e a "desigualdade" é para organismos mortos, nos quais o C-14 decai.



Entre os cinco isótopos instáveis do carbono, o carbono-14 é aquele que apresenta a maior meia-vida, que é de aproximadamente 5 730 anos.



Forma-se nas camadas superiores da atmosfera onde os átomos de nitrogênio-14 são bombardeados por nêutrons contidos nos raios cósmicos:


7N14 + 0n16C14 + 1H1



Reagindo com o oxigênio do ar forma dióxido de carbono ( C14O2 ), cuja quantidade permanece constante na atmosfera. Este C14O2 , juntamente com o C12O2 normal, é absorvido pelos animais e vegetais sendo, através de mecanismos metabólicos, incorporados a estrutura destes organismos. Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o carbono-14 e o carbono-12 permanece constante. A partir da morte do ser vivo, a quantidade de C-14 existente em um tecido orgânico se dividirá pela metade a cada 5 730 anos. Cerca de 50 mil anos depois, esta quantidade começa a ser pequena demais para uma datação precisa.



Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14 devido a sua desintegração radioativa. No carbono-14 um nêutron do núcleo se desintegra produzindo um próton ( que permanece no núcleo aumentando o número atômico de 6 para 7 ) com emissão de uma partícula beta ( elétron nuclear ). O resultado da desintegração do nêutron nuclear do carbono-14 origina como produto o átomo de nitrogênio-14:



6C147N14 + -1β0



Como essa desintegração ocorre num período de meia-vida de 5730 anos é possível fazer a datação radiométrica de objetos ou materiais arqueológicos com idades dentro desta ordem de grandeza. O método, por isso, não é adequado à datação de fósseis que têm idades na casa dos milhões de anos e que são datados por métodos estratigráficos e por decaimento de outros elementos radioativos.



1: Formação do carbono-14.

2: Decaimento do carbono-14.

3: A equação de "igualdade" é para organismos vivos, e a "desigualdade" é para organismos mortos, nos quais o C-14 decai.

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