FILOSOFIA E A LEI DO ETERNO RETORNO!

VOCÊ SABE LIDAR COM SEUS FANTASMAS? 





Alma penada que é alma penada tem apego ao passado, vive em regiões fantasmagóricas no passado presas num eterno retorno... a história de toda sua vida se repete infinitas vezes... Quando fantasmas invadem o nosso mundo físico (presente), sempre é com o intuito de nos assombrar...

Mas, se presas ao passado... sua linha do tempo vive se repetindo... e esses fantasmas têm consciência dessa repetição... chaga o fim da vida, a hora da morte, eles se recusam a ir para luz (ou as zonas espirituais) e pensam: agora vai se repetir tudo de novo... e eles vivenciam o nascimento, a infância, a juventude, a vida adulta e a velhice, tudo de novo... mas sempre de uma maneira muito atormentada, como sofrimento psíquico muito grande... alguns com crises malignas de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e síndrome do pânico... Fantasmas são masoquistas!

Alias, muitas pessoas portadoras de TOC com pânico costumam reclamar que algumas situações desagradáveis sempre se repetem em suas vidas... A isso, alguns filósofos chamam de a Lei do Eterno Retorno!   

O eterno retorno é um conceito filosófico do tempo postulado, em primeira vez no ocidente, pelo estoicismo e que propunha uma repetição do mundo no qual se extinguia para voltar a criar-se. Sob esta concepção, o mundo era retornado a sua origem através da conflagração, onde tudo ardia em fogo. Uma vez queimado, ele se reconstruiria para que os mesmos atos ocorressem novamente. 

O Eterno Retorno é um conceito não acabado em vida pelo próprio Nietzsche, trabalhado em vários de seus textos (Em "Assim falou Zaratustra"; aforismo 341 de "A gaia ciência"; aforismo 56 de "Além do bem e do mal"; e trechos dos fragmentos póstumos, que podem ser encontrados no livro "Nietzsche" da coleção "Os Pensadores", da Abril Cultural). Ele mesmo considerava como seu pensamento mais profundo e amedrontador, que lhe veio à mente durante uma caminhada, ao contemplar uma formação rochosa.

Um dos aspectos do Eterno Retorno diz respeito aos ciclos repetitivos da vida: estamos sempre presos a um número limitado de fatos, fatos estes que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro, como por exemplo, guerras, epidemias, etc. 


Quer um exemplo simples de eterno retorno? Algumas mulheres vivem reclamando de possuir dedo podre sempre se envolvendo com homens casados... Vivenciando angustias num eterno retorno... Trata-se de uma situação karmica,... se a pessoa não conseguir virar a página, por motivo de recalque por exemplo, as situações desagradáveis realmente se repetem em suas vidas... Pode até ser que elas estejam sendo assombradas por algum fantasma do passado!

Eu disse, karma e recalque? Do que se tratam? 

Karma ou Carma (do sânscrito कर्म, transl. karma. Em páli, kamma. Ambos os termos significam, literalmente, "ação"... é um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduísta, jainista, sique e teosófica. Em cada uma dessas doutrinas, o termo tem um sentido próprio. 

No hinduísmo, "carma" refere-se ao efeito que nossas ações geram em nosso futuro, tanto nesta como em outras vidas, após eventuais reencarnações.   

No budismo, o termo se refere às nossas intenções, que podem ser boas, más ou neutras. Boas intenções geram bons frutos, más intenções geram maus frutos. E é a intenção nossa de continuar a existir que nos levaria, após a nossa morte, a reencarnarmos em outros corpos. Considera-se que, ao gerar carma, os seres ficam presos ao ciclo de reencarnações (samsara) e que a última meta da prática budista é extinguir o carma e, desse modo, libertar-se do ciclo de renascimentos.

As outras religiões, o conceito de carma não foge muito disso que acabamos de falar... Ou seja, nas escolhas e nossos atos geram consequências que se repetem se não mudarmos a forma de agir!

Já Recalque, é um dos conceitos fundamentais da psicanálise, tendo sido desenvolvido por Sigmund Freud. Denota um mecanismo mental de defesa contra ideias que sejam incompatíveis com o eu. Freud dividiu a repressão psicológica em dois tipos: a repressão primária, na qual o inconsciente é constituído; e a repressão secundária, que envolve a rejeição de representações inconscientes. A repressão é o processo psíquico através do qual o sujeito rejeita determinadas representações, ideias, pensamentos, lembranças ou desejos, submergindo-os na negação inconsciente, no esquecimento, bloqueando, assim, os conflitos geradores de angústia.

No exemplo da mulher com dedo sujo, a pessoa não aceita que se envolver com um homem casado seja uma atitude errada... Nega o seu erro, às vezes inconscientemente, esquece e depois continua a repetir os mesmos hábitos nocivos que lhe causa sofrimento.

Saber lidar com os fantasmas do dia-a-dia e, principalmente, saber virar a página e mudar a sua história... com certeza é um hábito salutar!


 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MEDICINA

QUEM SOU EU?

ECONOMIA