FILOSOFIA E RELIGIÃO:

DEUS CRIOU A LIBERDADE! 

 
Há quem justifique Deus como sendo o perfeito equilíbrio entre o Bem e o Mal .



Deus não criou outros deuses (os outros deuses se existem são obras de si mesmos); Deus criou seres imperfeitos, inclusive alguns anjos... A única perfeição na obra de Deus é Jesus, seu único filho feito à partir do Espírito Santo de Deus...
Se assim Deus procedeu, foi no intuito de garantir liberdade para que os seres escolhessem entre o bem e o mal, o seu próprio caminho... sendo assim, Deus não criou escravos do bem...

Na teologia protestante e católica, o Anjo Caído ou Anjo Decaído é um anjo que cobiçando um maior poder, acaba se entregando "às trevas e ao pecado". O termo "anjo caído" indica que é um anjo que caiu do Paraíso. O Anjo Caído mais famoso é o próprio Lúcifer. Os Anjos Caídos são bastante comuns em histórias de conflitos entre bem e mal.  

Mas o que é o bem e o mal? 

Em religião, ética e filosofia, o bem e o mal referem-se à avaliação de objetos, desejos e comportamentos através de um espectro dualístico, onde, numa dada direção, estão aqueles aspectos considerados moralmente positivos e, na outra, os moralmente negativos

O bem é, por vezes, visto como algo que implica a reverência pela vida, continuidade, felicidade ou desenvolvimento humano, enquanto o mal é considerado o recipiente dos contrários. Ou seja, o mal implica na reverência pela morte, estagnação, sofrimento, e  retrocesso...

Não há consenso se o bem ou o mal são intrínsecos à natureza humana. A natureza da bondade tem recebido muitos tratamentos; em um deles, o bem é baseado no amor natural, vínculos e afetos que se desenvolvem nos primeiros estágios do desenvolvimento pessoal. Outro tratamento para o termo afirma que a bondade é um produto do conhecimento da verdade. 

Existem diferentes pontos de vista sobre o porquê do surgimento do mal. Muitas religiões e tradições filosóficas concordam que o comportamento malévolo é, em si mesmo, uma aberração que resulta da condição humana imperfeita (a queda do homem). Por vezes, o mal é atribuído à existência do livre-arbítrio e da agência humana. Alguns argumentam que o mal em si baseia-se finalmente na ignorância da verdade (isto é, valor humano, santidade, divindade). Alguns pensadores do iluminismo alegaram o oposto, sugerindo que o mal é aprendido como consequência de uma estrutura social tirânica. 

Teorias da bondade moral investigam quais tipos de coisas são boas e o que a palavra "bom" realmente significa abstratamente. Como um conceito filosófico, a bondade pode representar a esperança de que o amor natural seja contínuo, expansivo e abrangente. Num contexto religioso monoteísta, é desta esperança que deriva um importante conceito de Deus — como uma infinita projeção de amor, manifesta como bondade na vida das pessoas. Em outros contextos, o bem é visto como algo que produz as melhores consequências na vida das pessoas, especialmente em relação a seus estados de bem-estar. 

O mal é uma instância de um mundo invertido... Deus prega amor, no mundo invertido, Satanás prega o ódio... O amor constrói... o ódio destrói a tudo, até a si mesmo!

Se Deus criou o ódio foi para desconstruir e depois construir novamente, sempre buscando a evolução... Se o mal sempre existiu, Deus é o equilíbrio das coisas... pois às vezes é necessário desconstruir o que deu errado...

Citando a escritora brasileira Clarice Lispector: "Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro".

Todavia, o mal é sempre um defeito que pode ser consertado!    

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