EDUCAÇÃO
Competência: Uma equação matemática!
Talento + Coragem + Determinação = Competência
Isso mesmo, a fórmula é matemática: Competência é o
resultado da equação matemática de adição, cujas variantes são talento,
conhecimento, coragem e determinação. Mas vamos ao dicionário: O que é
competência?
No item 2 do Dicionário Aurélio temos: Qualidade de quem é
capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa,
capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade. É este o item que nos interessa.
E mais adiante no mesmo dicionário temos:
Competência comunicativa. Conhecimento que tem os membros de
uma comunidade linguística das regras que tornam o uso linguístico adequado às
diferentes situações sociais, competência pragmática.
Competência pragmática. Vamos supor que você está lendo um
texto gramaticalmente correto. Por meio desta ação deduzimos duas consequências
antagônicas: a primeira é que você entende o que lê; a outra, você não entende
o que lê. A esta capacidade de
compreender a intenção do locutor chamamos de competência pragmática.
Ah, então chegamos à outra conclusão: Sem a linguagem não
somos capazes de nada. Para se socializar
com outras pessoas e com o meio em que vive, o homem precisa da competência comunicativa.
Então, precisamos reformular nossa equação:
Competência comunicativa + Talento + Coragem + Determinação
= Competência
Com uma observação: As três últimas variáveis precisam da
primeira.
Vimos em outro artigo deste blogger que talento é diferente
de dom. Para você desenvolver seu dom é preciso saber usar a linguagem, e aí
sim você produzirá talentos.
E a coragem gente, por que a coragem precisa da linguagem?
Oras, coragem não é um impulso irracional. Impulso irracional é loucura. Oras,
se você sabe que ao entrar na sala do seu chefe esbravejando fatalmente será
demitido, a menos que o seu objetivo seja este, isto não é coragem. Se você é extremamente
tímido e quer ser promovido, um ato corajoso seria expor suas ideias com calma
e de maneira civilizada. O impulso muitas vezes é fruto do medo, segundo Freud,
uma pulsão de morte (*).
E a determinação? Bom, para eu ser determinado em alguma
coisa, vou precisar um mínimo de esperança. Porque se eu não tenho esperança,
não tem porque continuar e para ter esperança é preciso raciocínio e para
raciocinar é necessário o uso da linguagem.
Com isso, entendemos que a competência comunicativa é
fundamental, mas ainda resta uma dúvida: Por que para ter “Competência” é necessário
talento, coragem e determinação?
Lembrando o artigo passado sabemos que para transformar o
dom em talento, precisamos de conhecimento (teórico e empírico) e muito
trabalho. O trabalho gera experiência.
Se não tivermos talento, conseguiremos ser competentes? Não!
Sem talento podemos até conseguir executar determinada atividade, mas
gastaremos o quíntuplo do tempo. E isso não é competência. Expliquei então o
porquê do talento.
Agora do que adianta seu talento sem coragem? A coragem nos
traz ousadia, nos faz arriscar. Sem coragem a pessoa não sai do lugar. Ficou
claro?
E a determinação? Bom, se eu não tenho determinação, não
tenho persistência, não tenho perseverança. E aí meus amigos, no primeiro
obstáculo eu desisto, não porque eu não tenho talento e coragem, mas porque não
tenho paciência para esperar a conclusão.
Chegamos ao fim? Eu pergunto: E a ambição?
Ah, precisamos de novo readequar a equação, pois a ambição
ditará se eu quero ou não alcançar o meu objetivo.
Então concluímos:
Competência comunicativa + Ambição + Talento + Coragem +
Determinação = Competência
Fim!
(*) Pulsão de morte (em alemão: Todestrieb), também
conhecida como Tânato, é um termo introduzido pelo psicoanalista austríaco
Sigmund Freud em 1920.
Na sua teoria das pulsões Sigmund Freud descreveu duas
pulsões antagónicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da
vida, e a pulsão de morte (Tânato) que levaria à segregação de tudo o que é
vivo, à destruição. Ambas as pulsões não agem de forma isolada, estão sempre
trabalhando em conjunto segundo o princípio de conservação da vida. Como no
exemplo de se alimentar, embora haja pulsão de vida presente - sendo a
finalidade de se alimentar a manutenção da vida - ela implica-se à pulsão de morte,
pois é necessário que se destrua o alimento antes de ingeri-lo. Aí presente um
elemento agressivo, de segregação, este se articula à pulsão primeira, como sua
necessária contraparte na função geral de conservação (Wikipédia, a
enciclopédia livre).
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