CIÊNCIA
A palavra: um código neurolinguístico
Uma palavra pode atuar no inconsciente de uma pessoa? Pode! É uma equação neurolinguística.
Se o seu cérebro é semelhante a um computador muito provavelmente para que seja feita a compreensão dos signos, da linguagem, ele precisará decifrar códigos, ou seja, decodificar sinais!
E o que são os sinais? Os sinais são as mensagens obtidas pelos nossos cinco sentidos humanos: visão, audição, olfato, tato e paladar.
Será que nosso cérebro age sob o comando de códigos binários?
Será por isso que os especialistas afirmam que a matemática ajuda a desenvolver o raciocínio? Muito provavelmente sim.
Oras, vocês já perceberam que, por vezes, ao dizer uma palavra inocente, uma pessoa tem uma reação completamente inusitada?
Isso significa a que a palavra está agindo no nosso sub-inconsciente.
Isso também acontece em grupos de mais de um indivíduo, nesse caso a palavra está atuando no nosso sub-inconsciente coletivo.
Um exemplo: ao rejeitarmos a sugestão de um amigo para ouvir determinado tipo de música, este tem uma reação extremamente explosiva não condizente com a situação.
Isso pode indicar que o cérebro desta pessoa ao realizar a sinapse interpreta a frase dita pelo amigo como uma ameaça de rejeição ao seu afeto.
Outro exemplo: algumas culturas tem o hábito de arrotar após as refeições o que conota satisfação pela comida e consideram tal atitude um ato de bom gosto. Um indivíduo de uma outra cultura ao entrar em contato com tal gesto pode considerar o hábito como uma extrema falta de educação e com isso processar uma reação de completa aversão pelo grupo em questão.
O mesmo acontece com indivíduos de diferentes classes sociais, ao entrarem em contato com um sujeito cuja a linguagem é mais erudita, o grupo pode apresentar reação de antipatia e rejeição.
Em suma: Se o meu cérebro decodifica sinais, então eu posso programa-lo para emitir sinais que sejam melhor aceitos, isto é, melhor compreendidos?
Sim, isso por meio de uma programação neurolinguística.
A programação neurolinguística (ou simplesmente PNL) surgiu na Universidade da Califórnia (EUA) no final dos anos 60 e início dos anos 70 com John Grinder e Richard Bandler. O foco original da PNL foi o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de três terapeutas renomados e bem-sucedidos Dr. Milton Erickson (hipnoterapia), Fritz Perls (gestalt) e Virginia Satir (terapia familiar sistêmica).
Em síntese, significa como as palavras (linguística) podem alcançar a mente (neuro) e produzir uma ação (programação). É elaborada num conjunto de modelos, estratégias e crenças que seus praticantes utilizam visando uma comunicação positiva e eficiente entre as pessoas e consigo mesmo com o objetivo de conquistar a excelência e o desenvolvimento pessoal e profissional.
Completando, é fundamentada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas. A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças daqueles que atingiram o "sucesso".
Ok! Mas o que é neurolinguística?
Neurolinguística é a ciência que analisa a programação cerebral da linguagem. Se destina ao estudo dos mecanismos do cérebro humano que comportam a compreensão, produção e conhecimento abstrato da língua, seja ela falada, escrita, ou assinalada. Trata tanto da elaboração da linguagem normal, como dos distúrbios clínicos que geram suas alterações.
Fim!
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