CRÔNICA
BLA, BLA, BLAH...
Sabe aquela velha frase do nosso grande artista Chacrinha "quem não se comunica se estrumbica", ou aquele velho ditado "quem tem boca vai a Roma", não é só força de expressão: o dialogo é a base de toda compreensão humana.
E tendo dito, acrescento ainda, parafraseando o psicanalista francês, Jacques Lacan: "Doenças são palavras não ditas".
Outro francês célebre,o poeta Victor Hugo, já dizia: "As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade".
Pois é, meus caros, é preciso saber dosar as palavras, pois elas são como o remédio na dose certa, ou veneno, pelo uso e dose errada.
Por isso, meus amigos, cuidado para não "engolir sapos", alguns são venenosos.
De novo, enfatizando, o segredo é saber dosar as palavras, veja o que pensa nosso poeta Mário Quintana:
Diálogo Noite Adentro
- Mas há as que nos compreendem...
- Ah, essas são as piores!
É isso, cuidado ao falar demais, nem sempre devemos ser como livros abertos, pois há quem use de nossas fragilidades para nos prejudicar.
Oras, olha ainda o que aponta o filósofo polonês, Arthur Schopenhauer, sobre as ciladas do diálogo:
"É melhor não dizer nada do que ter um diálogo estéril e burro em conversas com os bípedes"
É gente, "quem fala demais dá bom dia a cavalo", eis de novo, a sabedoria popular!
Mas o que é mesmo importante num diálogo é se fazer entender, para não vivenciarmos uma situação de "Torre de Babel", na qual ninguém se entende. Olha que sábias palavras do ilustre político africano, Nelson Mandela:
"Se falares a um homem numa linguagem que ele compreenda, a tua mensagem entra na sua cabeça. Se lhe falares na sua própria linguagem, a tua mensagem entra-lhe diretamente no coração."
Ele era um sábio, né mesmo? Talvez seja a experiência de quem vivenciou muitos conflitos.
Ah, devemos mesmo ficar atentos! As palavras tanto podem começar um conflito como aplacá-lo.
Quer um exemplo? Diante da atual conjuntura política do nosso país, caberá a atual presidente, Dilma Rousseff, dialogar com a oposição. Então, que se faça guerra ou paz! Eis a força do diálogo! Caberá as duas partes decidir...
Ainda lançando mão da sabedoria popular: "Quando um não quer, dois não brigam" ... Todavia, há quem "dê um boi para não entrar numa briga, mas uma boiada para não sair dela".
Que vença o bom senso!
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