EDUCAÇÃO & ECONOMIA: SABEDORIA RURAL
Esperar sim, o tempo certo, mas fazer acontecer!
Quem já viveu no interior sabe muito bem que necessário se
faz esperar pelo tempo. É importante para o agricultor escolher a hora certa de
arar o solo, a hora certa de semear os grãos, há tempo para crescer e tempo para
florescer e frutificar. É necessário esperar pela hora certa de se fazer a
colheita para não perder os frutos da semeadura. Então, é importante ter
paciência e determinação.
Mas, além de esperar é necessário muito trabalho, trabalho
árduo e muito estudo, estudo de qualidade... Deve-se saber escolher o tempo
certo para cada coisa, e mensurar a qualidade e a quantidade de cada insumo e
serviço, ou seja, é preciso planejar com antecedência.
E para planejar, também é preciso tempo. Feito o
planejamento, mãos à obra! E aí é mais trabalho! Para cultivar a terra é
preciso dedicação e carinho, ou seja, zelo pelo que se faz.
É preciso eliminar as pragas da colheita, combater o desperdício e
cuidar da segurança dos trabalhadores.
Mas, aí vem a seca (eis o imprevisto) e o que faz o
fazendeiro? Cruza os braços? Não! Não se pode cruzar os braços. É preciso fazer
chover.
E o homem faz chover.... Como? Com tecnologia, eis aí a importância
dos estudos e das pesquisas.
Então, já não é hora de esperar, mas de fazer
acontecer. E a palavra do momento: iniciativa e inteligência. É preciso
movimentar, sair da inércia!
...E para sair da inércia é preciso trabalho em
equipe. Às vezes, o que precisamos é de uma “mãozinha amiga”. Eis a importância
da cooperação. Uma coisa puxa a outra, para que haja cooperação é preciso comunicação. Oras, se eu
não souber o que se passa com você, como poderei ajudá-lo?
Assim também acontece com os outros setores da economia, que laçam mão da sabedoria do homem rural.
Paciência para esperar o tempo certo
planejado e iniciativa para mudar o que está emperrado! Iniciativa para contornar
os obstáculos, assim como a água do rio que contorna as pedras para alcançar o
mar.
De braços cruzados se posa para foto e mais nada... Por
isso, meu povo, mãos à obra!
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