FILOSOFIA

 

Entre a revolta e a evolução




Tenho síndrome do pânico, que vai desde a agonia da morte até a sensação de estar fora do corpo. O pânico não se resume apenas a sintomas físicos, mas também emocionais. É uma mistura de depressão com ansiedade exacerbada. Trata-se de uma doença muito sofrida e, como em todo sofrimento, ou a pessoa evolui ou se revolta contra a vida.

Há quem chegue a pensar que Deus não existe. Não é o meu caso! Mas esta introdução é para chegarmos ao ponto central: a reação. Como é a sua reação diante do sofrimento? Alguns permanecem presos ao passado, sem enxergar um futuro bom ou uma perspectiva de vida após a morte.

Porém, existem aqueles que aprendem com a dor. E o que significa isso? Significa tornar-se alguém melhor — não melhor do que os outros, mas melhor do que se foi no passado. Melhor como ser humano, cultivando empatia e sensibilidade.

Já os que se revoltam acabam praguejando contra a vida, tornando-se amargos, endurecidos e agressivos com os outros. E esse caminho, embora pareça um refúgio, apenas aprofunda a ferida. A dor não deixa de existir, mas deixa de ensinar.

O sofrimento, quando acolhido, pode se transformar em uma ponte. Uma ponte que leva à maturidade, à fé e até a uma visão mais compassiva do mundo. Talvez a maior lição seja entender que não controlamos tudo, mas podemos escolher como reagir. Entre endurecer o coração ou expandi-lo, está a verdadeira batalha.

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