CINEMA DE ANIMAÇÃO:
A DAMA QUE AMA UM VAGABUNDO INTELIGENTE E TRABALHADOR!
Uma aristocrata conhecida como "Querida" ganha do seu esposo, Jim "Querido" uma cadelinha da raça Cocker Spainel Inglês, a quem dá o nome de Lady. O animal cresce e passa a ser uma cadela com pedigree. Enquanto isso, Vagabundo é um vira-lata que conta com a sua astúcia e os seus amigos para sobreviver. "Querida" fica grávida e, com isso, Lady passa a se sentir em segundo plano. Amparada pelos amigos fiéis Caco e Joca, ela tenta se confortar com a nova fase de sua vida – justamente quando Vagabundo cruza sua vida. Até que Lady conhece o bebê e assim recebe de volta seu tratamento, amando o mesmo. Um dia, Jim e a sua esposa viajam, deixando "Tia Sarah", dona de dois gatos malvados, tomando conta do bebê. Lady fica na sala, com seus arteiros gatos siameses, Si e Ão. Os gatos fazem uma grande confusão e culpam a cadela. Quando Tia Sarah vai levá-la para colocar uma focinheira, Lady foge e se perde na cidade e vai depender de Vagabundo para ajudá-la a voltar para os seus donos humanos.
E eis a sinopse de A DAMA E O VAGABUNDO... filme americano de animação produzido pela Disney em 1955 e baseado em conto do autor Ward Greene. É o décimo-quinto longa-metragem de animação dos estúdios Disney. O filme foi dirigido por Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske e produzido por Walt Disney.
Um filme encantador, que deixa crianças, jovens e adultos encantados... Um enredo que combate o preconceito de classes, um casamento por amor entre a aristocracia e o proletariado intelectual... Ilustrado no mundo animal, Vagabundo é um intelectual, pois é inteligente e esperto... É culto a ponto de comer espaguete à luz de velas... Um clássico adorável, um musical da Disney...
Se podemos resolver questões políticas por meio do amor, por que fazer guerras? Mas, para isso é preciso quebrar as barreiras do preconceito e da discriminação... Mas, o que é preconceito e discriminação?
...Discriminação é a conduta de transgredir os direitos de uma pessoa, baseando-se em raciocínio sem conhecimento adequado sobre a matéria, tornando-a injusta e infundada.
Pode ocorrer em diversos contextos, porém o contexto mais comum é o social, através da discriminação social, cultural, étnica, política, religiosa, sexual ou etária, que podem, por sua vez, pode levar à exclusão social.
Na esfera do direito, a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, de 1966, em seu artigo 1º, conceitua discriminação como sendo:
“ | Qualquer distinção, exclusão ou restrição baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha o propósito ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, económico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública. | ” |
Ivair Augusto Alves dos Santos afirma que o preconceito não pode ser tomado como sinónimo de discriminação, pois esta é fruto daquele, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada pelo o preconceito. Diz ainda que:
“ | Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito. Ambos têm agentes diversos: a discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições e o preconceito, só pelo indivíduo. A discriminação possibilita que o enfoque seja do agente discriminador para o objeto da discriminação. Enquanto o preconceito é avaliado sob o ponto de vista do portador, a discriminação pode ser analisada sob a ótica do receptor. ” |
Preconceito é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento.É uma ideia formada antecipadamente e que não tem fundamento crítico ou lógico.
O preconceito é resultado da ignorância das pessoas que se prendem às suas ideias pré-concebidas, desprezando outros pontos de vista, por exemplo. Na maioria dos casos, as atitudes preconceituosas podem ser manifestadas com raiva e hostilidade.
Um exemplo de preconceito: todo pobre é burro (preconceito social)... Nem todo pobre é burro, como nos mostra o filme A Dama e o Vagabundo.
Preconceito social é uma forma de preconceito generalizado aos indivíduos de toda uma classe social, aos quais são atribuídos traços de personalidade ou moral largamente homogêneos. Os atributos podem ser bons ou ruins, ou uma combinação de ambos.
Exemplos são: considerar-se aos mais pobres como tipicamente preguiçosos e pouco trabalhadores, ou como mais virtuosos em função de suportarem suas condições mais desfavoráveis; aos mais ricos como conspiradores inescrupulosos em preservar um status quo que os favorece, ou como prodígios nas áreas de atuação em que conquistaram suas riquezas.
Assim: Nem todo rico é egoísta e inescrupuloso! (outro preconceito social)!
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