EDUCAÇÃO: Uma questão de Meritocracia!
Pesquisando na internet o termo meritocracia obtive os seguintes resultados:
“Meritocracia (do latim mereo, merecer, obter) é a forma de governo baseado no mérito. As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento, e há uma predominância de valores associados à educação e à competência”.
“Uma das maiores meritocracia é na Coréia do Sul, onde os professores ganham em torno de Us 6.000,00, investe 4% do PIB em educação e todas as suas salas de aulas são equipadas com computadores modernos, hoje oito de cada dez habitantes ingressam na universidade”.
O que significa a
meritocracia?
De acordo com Norberto Bobbio, em
seu “Dicionário de Política”, por meritocracia se entende o poder da inteligência
que, nas sociedades industriais, estaria substituindo o poder baseado no
nascimento ou na riqueza, em virtude da função exercida na escola.
Segundo esta definição, os méritos
dos indivíduos, decorrentes principalmente das aptidões intelectivas que são
confirmadas no sistema escolar mediante diplomas e títulos viriam a constituir
a base indispensável, conquanto nem sempre suficiente, do poder das novas
classes dirigentes.
Conquanto nem sempre suficiente,
oras vejamos, o indivíduo se formou, mas continua analfabeto funcional (aqueles
que conhecem as letras e algarismos, mas que são incapazes de escrever ou
interpretar um texto mais longo ou de executar operações aritméticas
minimamente mais complexas), sendo assim, não possui competências para exercer
cargos hierárquicos de chefia.
No meu entender, a escola é a
base, mas, antes de tudo, o indivíduo precisa desenvolver competências. Mais do
que notas é necessário legítimo aprendizado.
Como citei acima um dos melhores
exemplos de meritocracia encontramos na Coréia do Sul. Sabe-se que este país
investiu pesado em educação, e quando falo de investimentos em educação, falo
também na qualidade do ensino.
Quando o assunto é educação há
grandes discrepâncias entre o Brasil e a Coréia do Sul. Em artigo sobre
educação “A Importância do Investimento em Educação”, no seu blog, Rubéns
Menin, empresário da construção civil, destacou:
No Brasil há séculos enfrentamos
muitos problemas. Já na ocasião em que nos tornamos país independente, éramos uma
nação de analfabetos (menos de dois em cada cem brasileiros sabiam ler e
escrever ou tinham nível melhor de instrução naquela época).
Passados quase dois séculos, o
Brasil ainda enfrenta muitos problemas em relação à educação. O IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento,
divulgou um dado alarmante: a taxa de analfabetismo do país subiu um ponto
percentual quando comparada com o ano de 2012, chegando a 8,7% da nossa
população. Regredimos! Mas, a situação é ainda pior: se considerarmos também os
analfabetos funcionais, podemos acrescentar nesta conta calamitosa, mais 18,3%
da população brasileira, ou seja, cerca de 37 milhões de pessoas.
Na década de 1960, tanto o Brasil
como a Coréia do Sul eram países tipificados como “subdesenvolvidos”, sendo que
a nossa renda per capita era um pouco superior à dos coreanos. Tínhamos,
também, outros indicadores de desenvolvimento econômico e social melhores do
que os daquele país asiático, com o qual competíamos vantajosamente na luta por
contratos internacionais de construção civil e de fornecimento de alguns itens
industriais.
Aí os coreanos começaram a virar o jogo, investindo maciçamente em educação e, principalmente, cultuando o aprendizado com uma devoção quase religiosa (que leva muitos deles a dedicarem 90 horas do seu tempo semanal aos estudos).
Hoje, os nossos antigos
concorrentes erradicaram o analfabetismo e já abrigam 82% de seus entusiasmados
jovens em ótimas universidades. Os resultados dessa opção nacional não tardaram
a aparecer: a Coréia do Sul atingiu um estado de desenvolvimento muito elevado,
transformando-se, por exemplo, em um grande exportador de automóveis de
qualidade, de onde importamos um substancial volume. Mais do que isso, a renda
per capita dos coreanos é, hoje, cerca de três vezes a dos brasileiros. Ou
seja, os coreanos estão ficando prósperos e ricos, muito ricos…
E Rubéns Menin pergunta: “Por que nunca ganhamos o Prêmio Nobel?”
E eu pergunto e respondo: E o povo merece? Esperamos por aqueles que façam por merecer!
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