SOCIEDADE: CASAMENTO ENTRE IGUAIS!
Por que a igreja nos exclui?
Sabe aquela história de “paixão à primeira vista”, “alma
gêmea” e “então, felizes para sempre”, que os ocidentais tanto valorizam? Pois
é, ela existe e é completamente plausível de acontecer.
Mas, para que isso aconteça um ingrediente é imprescindível:
a química entre os casais. Oras, a paixão é um processo químico cerebral, que
dura em média dois anos... Algumas pessoas contradizem: Há, sim, os eternos
apaixonados.
Mas, para que a paixão dure para sempre é preciso, antes de
tudo, amor e companheirismo. Amor para tolerar as diferenças e companheirismo
para comungar das afinidades, e tudo isso gera uma grande amizade.
Éh! Precisamos ser amigos das nossas “cara-metades”, só
assim o casamento dura. Casamento não foi feito para ser desfeito, casamento
que se preze é para a vida toda. E casamento com amor verdadeiro é monogâmico.
A gente quando ama de verdade não quer dividir o amor da gente.
Mas, voltamos para a química entre os casais. Quando estamos
apaixonados há um aumento na liberação dos hormônios dopamina e norepinefrina. Passado
o frenesi da paixão, outro hormônio é ativado: a oxitocina. É ela que faz com
que os casais criem vínculos, evoluam para o sentimento de amor romântico, e
continuem juntos por anos a fio.
Ah, então é preciso um equilíbrio (ou melhor, um
desequilíbrio) químico para que o cérebro, ou seja, a pessoa continue
apaixonada... Então, cuidar da saúde é importante.
Mas, o processo químico só se dá se mantivermos contatos,
vínculos com o ser amado. E para estabelecer vínculos é preciso tempo. Tempo
para se conhecer o outro, tempo para que as bactérias do casal se apaixonem
entre si.
Agora, sem essa de casamento para proliferar a nossa
espécie. Hoje existem métodos mais civilizados para a proliferação dos nossos descendentes.
Podemos recorrer à ciência, há os bebês de proveta. Ah, mas e na hora da
criação dos filhos? Oras, para se criar filhos só uma coisa é preciso: amor.
Nem sempre os casais atuais, ou mesmo, os de antigamente, compartilhavam de
amor entre si. E se não pudermos ter nossos próprios filhos, sempre é possível
adotar. Há tanta criança esperando por um lar e amor.
Então, proliferação da espécie já não é motivo para condenar
as relações homoafetivas. Onde há amor, Deus se faz presente. Deus é amor, amor entre homens e mulheres,
amor entre dois homens e amor entre duas mulheres... A gente ama e ama muito
até os animais... Sim, há quem adote os animais como filhos. A igreja não pode
condenar o amor.
O Estado já permite legalmente o casamento homossexual. Então, por que nós
homossexuais, devemos ficar excluídos de uma instituição que se diz zelar pelos ensinamentos de Deus... Se Deus é amor?...
Para casar, amor basta... Basta não! Para casar de verdade é
preciso maturidade e que se dure para sempre – o amor, nesse mundo de ódios!
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