Resenha crítica: Batman - “The Animated Series”
Justiça sim,
vingança jamais!
Inspirado nos Estados Unidos das décadas de 1920 – 1930, a
Série Batman (em português, Homem-Morcego), agrada pela qualidade da obra. O personagem das histórias em quadrinhos, segundo
dizem, apareceu pela primeira vez em maio de 1939, na revista Detective Comics
#27 embora haja controvérsia em relação aos desenhos de Frank Foster de 1932.
O nosso herói, embora morcego, em nada se parece com
personagem vampiro Conde Drácula, criado pelo autor irlandês Bram Stoker.
Batman é a identidade secreta e o alter ego de Bruce Wayne,
empresário, playboy, bilionário e filantropo. Segundo os quadrinhos, o desejo
de combater o crime foi desencadeado pelo fato de Bruce Wayne testemunhar o assassinato de seus pais ainda quando
criança.
Uma Gothan City dominada pelo crime, que enfrenta uma grande
onda de violência, nos remete aos tempos atuais e a saga ganha uma
universalidade que não deixa de ser contemporânea.
Diferentemente de outros super-heróis, Batman não tem nenhum
poder sobre-humano, usando apenas o intelecto, habilidades investigatórias,
tecnologia e um físico bem preparado em sua guerra contra o crime.
O herói habita o imaginário das crianças e adolescentes, mas
não deixa de conquistar o público adulto. A trilha sonora de todos os filmes e
desenhos inspirados neste grande personagem tem que ser impecável (sempre).
Onomatopéia e sonoplastia à parte, quero chamar a atenção em
especial para Batman: “The Animated Series” - uma série de animação aclamada
pela crítica, que foi exibida na década de 1990 e que venceu quatro prêmios
Emmy.
A qualidade dos desenhos conquistou não só público infantil,
mas como já disse, o adulto também. Suas estórias contam com
enredo intrigante e traz informações sobre ciência e tecnologias avançadas para
sua época. Além disso, está explícito o cunho educativo da série, em que a
justiça é feita por Batman sem o uso de vinganças e violência. Batman salva a
vida dos criminosos e os entrega à polícia para que seja aplicada a lei.
Guerra contra o tráfico, contra os abusos cometidos às
crianças, contra a escravidão e as más condições de trabalho, permeiam as
narrativas.
Novos vilões como Garra Vermelha, o ninja Kyodai Ken,
Tygrus, e o Rei dos Esgotos foram introduzidos especialmente para a série. Também
foi introduzido a personagem Arlequina, a capanga de Coringa, além da
policial Renee Montoya, e o Carcereiro, todos os dos quais se tornaram
personagens da banda desenhada.
Moral da história, Batman continua a ser uma série de utilidade
pública. O herói é exemplo de boa conduta e inspira boas ações.
Crianças de todas das idades, crianças jovens, adultas e
idosas, fica o meu convite: Batman é uma delícia! Assistam!
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