FILOSOFIA

O ícone do pensamento complexo

Inspirado em obra de inteligência artificial da Bing



Edgard Morin é um pseudônimo de Edgar Nahoum, um antropólogo, sociólogo e filósofo francês que nasceu em 1921 em Paris. 

Morin é um dos principais pensadores contemporâneos e o criador do pensamento complexo, que busca integrar diferentes saberes e perspectivas para compreender a realidade. Ele é autor de mais de 30 livros, entre eles a série O Método, que aborda temas como a natureza, a vida, o conhecimento, a história e a ética. 

É considerado um dos principais pensadores contemporâneos e um dos principais teóricos do campo de estudos da complexidade, que inclui perspectivas anglo-saxônicas e latinas. Sua abordagem é conhecida como "pensamento complexo" ou "paradigma da complexidade". Morin não se identifica como "teórico da complexidade" nem pretende limitar seus estudos às chamadas "ciências da complexidade". Ele distingue entre perspectivas restritas, limitadas, e amplas ou generalizadas da complexidade (MORIN, 2005).

Ele participou da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial e se afastou do Partido Comunista por suas críticas ao stalinismo. É considerado um cidadão planetário e um defensor da democracia, da ecologia e da diversidade cultural123.

Eu particularmente sou fã de seu trabalho, já li um dos seus livros A Via, que considero uma obra prima da sociologia mundial. Edgard Morin transborda sabedoria! 

A teoria da complexidade

A teoria da complexidade de Edgar Morin é uma teoria que propõe uma visão integrada e dialógica da realidade, que leva em conta a confusão, a incerteza e a desordem. Morin defende que as mudanças globais do século 20 exigem uma nova forma de pensar a sociedade, que não se baseie em polarizações ideológicas ou em simplificações reducionistas. A teoria da complexidade busca compreender os sistemas em sua totalidade e diversidade1.

Morin usa o termo complexidade em seu sentido etimológico latino, “aquilo que é tecido em conjunto”. O pensamento complexo, segundo Morin, tem como fundamento formulações surgidas no campo das ciências exatas e naturais, como as teorias da informação e dos sistemas e a cibernética, que evidenciaram a necessidade de superar as fronteiras entre as disciplinas2.

Para o pensador, os saberes tradicionais foram submetidos a um processo reducionista que acarretou a perda das noções de multiplicidade e diversidade. A simplificação, de acordo com Morin, está a serviço de uma falsa racionalidade, que passa por cima da desordem e das contradições existentes em todos os fenômenos e nas relações entre eles2.

Edgard Morin recomenda um pensamento crítico sobre o próprio pensar e seus métodos, o que implica sempre voltar ao começo. Não se trata de círculo vicioso, mas de um procedimento em espiral, que amplia o conhecimento a cada retorno e, assim, se coaduna com o fato de o homem ser sempre incompleto - o aprendizado é para toda a vida2.

A teoria da complexidade de Morin tem implicações para a educação, pois sugere uma abordagem que transmita não o mero saber, mas uma cultura que permita compreender nossa condição e nos ajude a viver, e que favoreça, ao mesmo tempo, um modo de pensar aberto e livre2. Morin defende a introdução da incerteza e da falibilidade na rigidez cultural do Ocidente e a religação dos saberes com novas concepções sobre o conhecimento e a ética12.


1: https://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin 2: https://escolaeducacao.com.br/edgar-morin/ 3: https://edgarmorin.sescsp.org.br/vida

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