CRÔNICA - O PRETENCIOSO

 Ser ou não ser pretensioso?



Ser pretensioso é uma questão de escolha ou de personalidade? Será que alguém nasce pretensioso ou se torna pretensioso ao longo da vida? Será que ser pretensioso é bom ou ruim?


Eu não tenho as respostas para essas perguntas, mas tenho algumas reflexões. Acho que ser pretensioso pode ter vantagens e desvantagens, dependendo do contexto e da forma como se manifesta.


Por um lado, ser pretensioso pode ser um estímulo para buscar o aperfeiçoamento, a excelência, a inovação. Pode ser uma forma de se desafiar, de se superar, de se diferenciar. Pode ser uma fonte de autoconfiança, de orgulho, de satisfação.


Por outro lado, ser pretensioso pode ser um obstáculo para o aprendizado, a cooperação, a humildade. Pode ser uma forma de se fechar, de se isolar, de se alienar. Pode ser uma causa de frustração, de inveja, de ressentimento.


O que faz a diferença, então, é o equilíbrio. Ser pretensioso na medida certa, sem exageros, sem ofensas, sem ilusões. Ser pretensioso com consciência, com responsabilidade, com respeito. Ser pretensioso com humildade, com gratidão, com generosidade.


Ser ou não ser pretensioso? Eu prefiro ser realista. Reconhecer meus méritos, mas também meus limites. Valorizar meus talentos, mas também meus esforços. Celebrar meus sucessos, mas também meus fracassos.


Ser realista é ser sincero comigo mesmo e com os outros. É ser capaz de aprender com as críticas e de elogiar os acertos. É ser capaz de admirar os exemplos e de inspirar os seguidores. É ser capaz de sonhar alto, mas de pisar no chão.


Ser realista é ser humano. E ser humano é ser imperfeito. 


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