PSICANÁLISE

A Dança das Cadeiras: Iniciativa só quando vale a pena!

A iniciativa nos tira da inércia, nos coloca em movimento, faz a roda do mundo girar. Todavia, nem toda iniciativa é salutar. Iniciativa demanda foco. Não me adianta querer ser um campeão olímpico renomado na modalidade tênis de mesa se eu não tiver os dois braços. No máximo, posso conseguir ser um paratleta, mas não me será possível competir as olimpíadas tradicionais. 

Olha, para que a iniciativa não se perca em fracasso é preciso foco. O foco me alimentará do que é possível para mim dentro das minhas limitações. Todo ser humano é limitado. Não me adianta agora querer ser um astronauta competente. Não! Isso não me cabe! Eu posso querer ser uma escritora? Ah, isso eu posso. Então, cabe a mim concentrar meus esforços neste rumo, neste foco e tomar iniciativas.

Outra coisa, fulano não gosta de mim, ele gosta de outra pessoa, ele se comprometeu com outra pessoa, então por mais iludido que eu esteja, de nada me adiantará querer que fulano seja meu parceiro sentimental. Eu estou fadada ao fracasso se continuar. Tomar iniciativa neste sentido é uma baita tolice. E insistir no erro é estupidez.

O que é diferente de: eu amo e sou correspondida, porém, eu e meu parceiro temos algumas limitações a superar e a união neste momento não seria aconselhável. Oras, cabe a mim e a ele superar tais obstáculos e só casar no tempo propício de uma união feliz. Isso é sabedoria.

Desperdiçar a vida querendo o que é do outro é uma tremenda estupidez, que só causa infelicidade e frustração. Não adianta eu querer viver a vida do outro, não me compete, mesmo porque o outro não vai desistir de viver sua própria vida.

O que eu devo fazer é descobrir o que é meu por direito, quais são os meus talentos e lutar por isso. Mas, principalmente, esquecer da vida do outro. Parar de insistir no erro. Tem gente que insiste em errar e acaba por se tornar pessoa extremamente invejosa e infeliz. 

Se você vai optar pelo caminho errado, então é melhor ficar parado. Não tome a iniciativa. Medite, peça ajuda clinica, mas não continue.

É triste olhar para trás e só poder dizer: que perda de tempo!

Ao contrário disso, concentre seus esforços no que vale a pena, ou seja, no que realmente é seu por direito. Olha, a vida da gente funciona como a "dança das cadeiras", você sai do seu assento, perde assento em busca do assento do outro, mas o outro não abre mão do assento dele. O que acontece? Quando você volta em busca do seu próprio assento, outro já terá tomado o seu lugar, e a você, só resta esperar uma oportunidade de assento, qualquer seja, ou pior, ficar de pé.

Insistir naquilo que não é seu é capricho de gente mal educada! Portanto, busque o que é seu, com foco e disciplina! E muito cuidado para não perder a sua cadeira!

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