CRÔNICA

Éh... o mundo anda mesmo cheio de intelectualoides e sentimentaloides!     

O sujeito é um jornalistazinho pé de chinelo e se acha o doutor intelectual... corrige os erros corriqueiros de português de todo mundo... anda com o nariz empinado e faz cara de desdém... Na sua roda de amigos só cabe os artistas e intelectuais...

Acontece, que na verdade o sujeito é um burro... quase um analfabeto funcional, se não é... Tem rabo preso com político... quase sempre de esquerda... lê e não entende... mas cita grandes filósofos e comunicadores... 

Quando não é um hiponga fumador de maconha é um engomadinho metido à artista... O intelectualoide se acha melhor que todo mundo...

Outro tipo chato de galocha é o sentimentaloide... O filho do dono da empresa passou por ele e não lhe deu bom dia... o sujeito fica chateado, muito magoado o dia inteiro... Mas, o estranho é que quando se trata da faxineira seus sentimentos não ficam aflorados...

Guarda mágoa de coisas bobas... você aí que convive com ele, deve mesmo pisar em ovos, para que o coitadinho não se entristeça... Se acha um sensível, mas não está em aí para as mazelas do mundo...  o pai do funcionário dele está com câncer...  mas e daí... o sujeito chegou atrasado tem que ser repreendido...

Tem sempre que ter a boa fama de <<o senhor exemplo para o dono da empresa>>, e ái de quem pense o contrário...

O sujeito é um sentimentaloide, se magoa fácil, se acha um sensível... mas só olha o próprio umbigo... os sentimentos dos outros não têm importância! 

Éh... o mundo anda mesmo cheio de intelectualoides e sentimentaloides!