PSICOLOGIA

 Nem todo ciúmes é prejudicial, às vezes, é sinal de alerta!

Ciúmes  daquilo que é seu, é um sentimento normal e correto, trata-se de zelar pelo que se tem... Quando o ciúmes é daquilo de outrem, trata-se de um erro, é cobiça...

Assim como a preocupação pode sinalizar algum perigo, o ciúmes também pode ser um sinal de que, por exemplo, sua relação está em risco... Não se trata de infidelidade... Mas, talvez uma ameaça real de estupro (por que não?)... Infelizmente hoje os atentados com ´Boa noite, Cinderela´ são cada vez mais frequentes...

Boa noite, Cinderela pode se referir a um crime que consiste em drogar uma vítima para roubá-la ou estuprá-la, ou às drogas usadas para executar este crime. As drogas que costumam ser usadas no golpe são: GHB (ácido gama-hidroxibutírico) Ketamina (Special K)...   

O zelo  significa cuidar de algo ou alguém, ter consideração pela coisa ou pela pessoa. Um indivíduo que tem muito zelo por outra pessoa é chamado de zeloso, e é alguém que sente uma grande afeição por pessoas queridas.

Com origem no termo grego zélos, a palavra zelo expressa interesse, desvelo, diligência, afeição íntima. Em alguns casos, o zelo também pode ser um sinônimo de ciúme (zelo de amor).

O ciúme é um estado emocional do ser humano, provocado pela falta de exclusividade do sentimento, da dedicação e do cuidado da pessoa com quem se gosta. Ele se apresenta como uma reação complexa de qualquer indivíduo a uma ameaça perceptível a algo que este possua, como uma relação valiosa ou que tenha apreço.

Tudo em excesso é prejudicial... O ciúmes pode ser patológico... 

O ciúme patológico é visto pela psiquiatria como uma espécie de paranóia (distúrbio mental caracterizado por delírios de perseguição e pelo temor imaginário de a pessoa estar sendo vítima de conspiração). Para o ciumento, a fronteira entre imaginação, fantasia, crença e certeza se torna vaga e imprecisa, as dúvidas podem se transformar em ideias supervalorizadas ou delirantes.   


Quem sente ciúme a esse nível tem a compulsão de verificar constantemente as suas dúvidas, a ponto de se dedicar exclusivamente a invadir a privacidade e tolher a liberdade do parceiro: abre correspondências, bisbilhota o computador, ouve telefonemas, examina bolsos, chega a seguir o parceiro ou contrata alguém para fazê-lo. Toda essa tentativa de aliviar sentimentos, além de reconhecidamente ridícula até pelo próprio ciumento, não ameniza o mal estar da dúvida, até o intensifica. 

Tem tratamento? Sim, mas o melhor deles é o parceiro respeitar o ciúmes, não provocar o agravamento, saber contornar a situação e sempre ser fiel e honesto! 

É gostoso sentir o ciúmes da pessoa amada, desde que esse ciúmes não cause muito sofrimento em seu parceiro... Ciúmes na dose certa é tempero! Ninguém gosta de um amor sem sal!