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  A falta de temperança leva à gula! 




A alimentação, quando saudável, faz um bem danado... O alimento dá energia ao corpo, e o prazer de saborear uma boa comida combate a depressão! O guloso na verdade não gosta de ninguém... se ele come muito é para tirar a alegria do outro... Na verdade ele come compulsivamente, até a comida do prato do outro, principalmente... Se ele come muito é para que não reste nada para os outros comerem! Tem gente, que de tão guloso, chega a puxar a faca para o outro não comer!

Tem guloso que nem sente o gosto da comida e come as baciadas... Não gosta do sabor da comida e continua a comer... Está empanzinado e continua a comer... Está passando mal, vomitando até as tripas e continua a comer...  A gula, se não tomar cuidado, leva o sujeito à obesidade mórbida... Aquele tipo de obesidade que deixa uma pessoa entrevada na cama!

A gulodice é um dos sete pecados capitais... Não é comer porque tem muita fome, ou repetir o prato de comida porque achou gostoso e deu vontade... Gulodice é comer para impedir que o outro coma! Existe gente assim... cheio de inveja da vitalidade e alegria dos outros, que a comida os dá!

Se Jesus fez o milagre da multiplicação dos pães e peixes, e transformou água em vinho foi porque ele sabe do bem que faz uma ceia farta... Como se diz: saco vazio não pára em pé! 

Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida ou drogas. Isso mesmo, todo viciado em drogas é um guloso! 

Para algumas denominações cristãs, é considerado um dos sete pecados capitais. Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da temperança.

A temperança (em latim: temperantia de em latim: temperare "guardar o equilíbrio") é uma das quatro virtudes cardinais, caracterizada pelo domínio de si e pela moderação dos desejos...

Virtudes cardinais...

Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana existem quatro virtudes cardinais  (ou virtudes cardeais) que polarizam todas as ou­tras virtudes humanas. O conceito teológico destas quatro virtudes foi derivado inicialmente do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão, Santo Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino. 

Segundo a Doutrina da Igreja Católica, elas "são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas, que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé. Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e repetidos, são purificadas e elevadas pela graça divina". As virtudes cardeais são quatro:

  • a prudência (originalmente “sapientia” que em latim significa conhecimento ou sabedoria), dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso considerada a virtude-mãe humana.
  • a justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;
  • a fortaleza (ou Força) que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;
  • e a temperança (ou Moderação) que "modera a atração dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres.


  A falta de temperança leva à gula! 

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