PSICOLOGIA

Preocupar sim, mas sem paralisar!  




Dizem que todo judeu é neurótico, e neurose sempre remete à uma preocupação constante... isso, porque os judeus, de fato, são muito perseguidos... Mas, o que é neurose e preocupação?

O termo neurose (do grego neuron (nervo) e osis (condição doente ou anormal)) foi criado pelo médico escocês William Cullen em 1787 para indicar "desordens de sentidos e movimento" causadas por "efeitos gerais do sistema nervoso". 

Na psicologia moderna, é sinônimo de psiconeurose ou distúrbio neurótico e se refere a qualquer transtorno mental que, embora cause tensão, não interfere com o pensamento racional ou com a capacidade funcional da pessoa. Essa é uma diferença importante em relação à psicose, desordem mais severa. 

De acordo com a visão psicanalítica, as neuroses são fruto de tentativas ineficazes de lidar com conflitos e traumas inconscientes. O que distingue a neurose da normalidade é: (1) a intensidade do comportamento e (2) a incapacidade do doente de resolver os conflitos internos e externos de maneira satisfatória.

Uma preocupação persistente, aquele martelinho que não sai da sua cabeça, uma cobrança interna de perfeição, aqui não se pode errar... um pressentimento ruim, uma desconfiança à toa... tudo isso são sintomas de neurose... tendo como sua marca principal: Uma preocupação que causa muito sofrimento...

Mas o que é preocupação? A preocupação (do termo latino praeoccupatione) é uma ideia antecipada que gera sofrimento... É sofrer por antecedência, ficar remoendo um assunto o tempo todo sem encontrar uma solução e não virar a página... Ideia fixa e antecipada que perturba o espírito a ponto de produzir sofrimento moral.

Como se livrar disso?, com muita oração, meditação e terapia! 

É porque, às vezes, a preocupação tem motivo de ser... é um aviso... vai lá e veja se o neném não caiu do berço... você que já estava na rua, volta e vê que realmente o menino já estava debruçado, prestes a cair de cabeça para baixo... olha aí, sua preocupação salvou a criança...

A preocupação só é nociva quando ela te paralisa e te causa muito sofrimento... você já não sabe lidar com a questão... Aí o importante é procurar ajuda: da igreja e do terapeuta!



 


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